Após emocionar o público cantando 'Halo' com uma criança com leucemia, Beyoncé está enfrentando problemas para se apresentar na Malásia, em 25 de outubro. Isso porque o partido islâmico de oposição quer que ela cancele o show. Há dois anos, eles conseguiram impedir o concerto, alegando razões morais, e tentaram fazer o mesmo no ano passado, com Avril Lavigne.
"Somos contra o entretenimento ocidental que promova o hedonismo. Não queremos que nossa juventude tenha más influências", defendeu o vice-presidente da Juventude do Partido Pan Islâmico Malaio (PAS), Ahmad Sabki, ao jornal "New Straits Times". Um exemplo disso foi uma mulher que levou chibatadas após ser flagrada bebendo cerveja.
No começo deste mês, o país chegou a tentar proibir que os muçulmanos fossem ao show do Black Eyed Peas, mas não conseguiu. "É como se para o PAS o esforço de combate à corrupção, abuso de poder e incitação ao racismo fosse menos importante ante os esforços para evitar que os jovens que estão aprendendo a amar e se divertir sejam obstruídos do usufruto de um pouco de liberdade", escreveu o ex-ministro da Justiça e político de oposição Zaid Ibrahim.
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